segunda-feira, 30 de março de 2009

ENTREVISTA A ESTRELA PAULO

Estrela Paulo é treinadora-adjunta da ADC Gualtar. É carinhosamente tratada por Estrelinha pelas atletas e desempenha o importante papel de estar sempre junto delas, atendendo à vertente psicológica, ajudando no bem-estar de cada uma e consequentemente no bem-estar do grupo. Abraçou esta época este novo projecto, juntamente com a restante equipa técnica à qual pertence há 3 épocas.

Estrela Paulo na primeira pessoa...

Sendo de uma área de formação que em nada se relaciona com o desporto, abraçou o futsal como hobbie. De que forma e quando se ligou ao futsal feminino?
Sim, a minha área não se relaciona com desporto, mas sempre me interessei por essa área até porque já dei aulas a alunos do Curso de Educação Física e Desporto e também pratiquei várias modalidades.
Em 2006 surgiu, com surpresa, um convite da ADER Mogege no sentido de eu e o Bruno apresentarmos um projecto para relançar o futsal feminino, uma vez que tinham perdido todas as atletas. Aceitamos o desafio, porque eu gosto de futsal e o Bruno sempre o praticou. Não foi nada fácil, mas lá se conseguiu construir a equipa. A segunda época do projecto correu melhor e no final e face a todos os imbróglios que vivemos, saímos com a sensação de missão cumprida. O projecto terminou e esse fim coincidiu, precisamente, com a criação do novo projecto na ADC Gualtar.
E é precisamente uma das grandes responsáveis pela criação deste projecto, que é já um projecto vencedor. Quer explicar-nos como tudo aconteceu?
Já se falou algumas vezes da necessidade que tínhamos em juntar um núcleo de atletas que se davam bem, mas que viviam o futsal em equipas diferentes. Tal não fazia sentido, porque cada vez mais havia a necessidade de gritarmos os mesmos golos e partilharmos as mesmas situações de jogo. A solução passava por fazermos um novo projecto, no qual realço a pessoa do Sr. Hernâni, pai da nossa capitã Mélissa, que desde logo disponibilizou os recursos financeiros necessários. Depois só foi preciso clube e aí a escolha recaiu pela ADC Gualtar.
Relativamente à responsabilidade, sinto grande responsabilidade na equipa, tal como sente o Bruno, a Sónia, a Mélissa, a França... fomos nós que a sonhamos, fomos nós que a criamos.
E face a tudo isso e dada a união que existe no grupo, é natural que muita gente se refira à equipa como uma "família". Como é conviver com estas atletas?
Muitas pessoas, externas ao grupo, podem achar estranho referirmo-nos à equipa como uma "família" e até já ouvimos comentários relativamente a isso. Não é uma nem duas pessoas que sentem a equipa assim, somos todos... é um sentimento comum, portanto deve ser respeitado. E se fizermos uma retrospectiva a tudo o que já passamos e vivemos, se lhe disser que as atletas passam grande parte do tempo em minha casa, onde se comportam como em própria casa, posso dizer que somos mesmo uma "família" e não precisamos de laços de sangue para nos sentirmos assim tão próximos. Respeitamo-nos, sentimo-nos e sobretudo estamos sempre lá. As coisas não se explicam... sentem-se. As atletas sabem de que falo... elas com quem convivo diariamente, porque para nós há sempre motivo para nos juntarmos, sabem exactamente o que penso sobre cada uma e que podem contar sempre comigo.
Mais do que ganharem um campeonato ou uma taça são umas verdadeiras campeãs no resto e é assim que têm de encarar tudo na vida.
Ao entrar de corpo e alma neste novo desafio, certamente criou expectativas. A equipa tem correspondido a essas expectativas?
Com atletas como as nossas estão sempre correspondidas e até são fáceis de ser ultrapassadas.
O facto de estarmos todos juntos foi uma vitória mesmo antes de termos jogado o primeiro jogo. A partir daí foi crescer... e que crescimento!!! Crescemos todos e aprendemos com todos, desde as mais novas às mais velhas. Não há expectativas que resistam a tanto.
Tal como se pode depreender das suas palavras, a sua entrega tem sido total, procurando o bem-estar constante do grupo. Esperava entregar-se deste jeito quando integrou o grupo?
Já conhecia grande parte do grupo. Escolhemos as atletas com base em critérios não só desportivos, mas também relacionados com outros aspectos, de forma a conseguirmos harmonia no balneário. Fizemos captações de maneira a preencher a equipa e até nisso, nas pessoas que escolhemos, conseguimos uma simbiose perfeita com o grupo.
Conhecedores do grupo que tínhamos, agarramos algumas atletas que eram autênticos desafios em termos psicológicos e conseguimos tirar o melhor de cada uma.
Se inicialmente sabia que me ía entregar, porque o faço de corpo e alma em tudo aquilo que acredito, os acontecimentos que se sucediam e a grande união levaram a que todos merecessem a minha entrega total, bem maior do que a que estava à espera.
E tudo foi recompensado com um título... neste caso a Taça...
Não. Diria antes que tudo foi sendo recompensado ao longo deste tempo de trabalho, com a simples alegria nos olhares de cada pessoa... Podíamos não ganhar nada que já nos sentíamos recompensados. Fomos uns afortunados em ter este grupo de atletas, em viver as emoções que vivemos. Não se explica...
Mas certamente reconhece que ganhar um título no primeiro ano de formação da equipa é algo fora do comum e que concerteza os deixa ainda mais felizes. Pode comentar?
Sim, pode ser algo fora do comum, pode ser bom para o clube, pode ser uma alegria muito grande, pode ser isto tudo junto, mas para nós é sobretudo o fruto do trabalho que todos fizeram nestes últimos meses e digo isto a todos os níveis e tendo cada um a sua função. Falo também dos sacrifícios que uma ou outra atleta fizeram em prol da equipa. Claro que ficamos felizes e eu mais ainda... por tudo, mas principalmente porque estas atletas mereciam.
E nesta altura será legítimo perguntar pelo futuro...
Não quero estar a fazer futurismo, até porque o que hoje é verdade amanhã pode ser mentira, mas o que posso dizer é que a equipa vai continuar a treinar como sempre fez e o futuro próximo passa já pela possível participação na Prova Extra. Quanto a mim, vou certamente continuar ligada ao futsal e ao grupo, porque me dá muito prazer fazer o que faço e jamais deixaria um grupo como este. Aliás posso desde já garantir que a "família" se vai manter unida, seja onde for. É nossa intenção manter o grupo, aliás fazemos questão, porque conseguimos construí-lo com uma simbiose quase perfeita e como tal, nada nem ninguém o conseguirá destruir.

CURIOSIDADES

Cor: azul
Número: 33
Interesses: desporto, viajar, ler, pesquisar e escrever
Personalidade: sensível, extrovertida e muito divertida
Momento importante: nascimento da minha filha
Música: Feitiço (André Sardet)
Livro: inevitavelmente o da minha autoria... O Meu Mundo
Filme: The bodyguard (Lawrence Kasdan)
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sábado, 28 de março de 2009

ADC GUALTAR VENCE TAÇA AF BRAGA

A ADC Gualtar conquistou hoje a Taça AF Braga, ao vencer por 3-0 a equipa do Em Diálogo, numa final disputada no Pavilhão de Sobreposta.
Com muita gente a assistir, o jogo foi bem disputado, embora o perigo estivesse sempre na baliza do Em Diálogo, que tentou a todo o custo retardar o golo da equipa adversária. Assim, o jogo foi para o intervalo empatado 0-0.
Logo no primeiro minuto da segunda parte Mélissa, após jogada individual, fez o 1-0, inteiramente merecido face ao ascendente da equipa durante toda a primeira parte.
A ADC Gualtar continuou em busca do golo, que voltaria a acontecer novamente por Mélissa, numa jogada semelhante à do primeiro golo.
Com o resultado em 2-0 e face à inoperância atacante do Em Diálogo, a ADC Gualtar continuou a dominar o jogo, fazendo boas jogadas de combinação, que esbarravam ora nas adversárias, ora nos postes.
Aos 15 minutos Tracy marcou um belo golo, o 3-0, que colocava mais justiça no resultado.
O jogo terminou com a ADC Gualtar a fazer a festa junto dos adeptos, que apoiaram sempre a equipa e que também eles mereceram a vitória.
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quinta-feira, 26 de março de 2009

terça-feira, 24 de março de 2009

COMUNICADO 03-08/09-DFF

Pese embora os esforços do Departamento de Futsal Feminino da ADC Gualtar para alteração do local de realização do jogo respeitante à final da Taça, junto da AF Braga, cumpre-nos informar que os mesmos não foram atendidos.
A exposição feita à AF Braga por este Departamento, que evocava por exemplo, falta de segurança face ao acesso comum terreno de jogo/bancadas, no Pavilhão de Sobreposta, não foi suficiente para que as pretensões de realizar o jogo num recinto mais condizente com o evento fossem atendidas, pelo que mostramos publicamente o nosso desagrado e nos desvinculamos de qualquer ocorrência menos própria, que em sequência do evocado anteriormente possa advir.
Assim, face às conjecturas, informamos que o jogo se realiza no próximo Sábado, dia 28 de Março de 2009, pelas 15h30, no Pavilhão de Sobreposta.
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segunda-feira, 23 de março de 2009

ENTREVISTA A AURORA...

Aurora é guarda-redes e veste a camisola 44 da ADC Gualtar. Após vários anos a jogar no Campeonato da AF Viana do Castelo, onde venceu alguns títulos, teve esta época a oportunidade de trabalhar neste projecto... desafio que aceitou e defende com toda a garra.

Aurora na primeira pessoa...

Queres contar-nos quando e como descobriste o jeito para a baliza?
Sinceramente foi uma coincidência engraçada. Quando me iniciei no futsal, aos 12 anos, não queria jogar nesta posição, até que um dia as nossas guarda-redes faltaram a um treino e alguém tinha de as substituir. Nesse treino fiquei na baliza e bastaram algumas defesas para que no fim do treino o treinador viesse falar comigo, perguntando-me se queria jogar como guarda-redes. Ao princípio fiquei muito relutante, mas como não tinha muito jeito para jogar, ou seja, tinha e tenho dois "pés esquerdos" (risos), aceitei. Desde esse dia o meu restringiu-se ao pequeno rectângulo, que se designa por baliza.
Apesar de jovem contas já com alguns anos de experiência. Fala-nos do teu percurso desportivo...
Como já referi, iniciei-me no futsal aos 12 anos, portanto já jogo há 8 anos. Joguei 7 desses anos numa equipa de Arcos de Valdevez, da AF Viana do Castelo, que se designa por Arcas. No ano passado recebi várias propostas, tendo optado pela ADC Gualtar.
E durante essa passagem pelo Arcas conquistaste títulos. Qual foi o mais importante e porquê?
Conquistei por 2 vezes o Campeonato da AF Viana do Castelo e foram os 2 igualmente importantes porque me possibilitaram a participação na Taça Nacional.
E esta época surges ligada ao projecto da ADC Gualtar. Como é que tudo aconteceu?
Foi muito simples... recebi um telefonema do treinador, Bruno Azevedo, que me disse que a equipa gostaria que eu fosse treinar e que posteriormente, se o interesse fosse mútuo, como é óbvio, permanecer na equipa. Fui a um treino, sem compromisso, e gostei muito do ambiente e de todas as jogadoras e por isso resolvi ficar, assinando de imediato.
E como podes, nesta altura, classificar esta nova experiência?
A experiência está e continuará a ser muito gratificante. Denotei uma grande diferença no início, pois o Campeonato Distrital da AF Braga tem um alto nível de qualidade e fazendo jus à nossa personalidade, gosto sempre de dar o meu melhor em campo e em cada jogo, mantendo o nível de concentração e exigência para comigo. Eu gosto de desafios e definitivamente jogar na ADC Gualtar é desafiar as nossas potencialidades e talentos dia após dia, jogo após jogo.
Quando entraste para a equipa certamente criaste expectativas. A equipa tem correspondido a essas expectativas?
Não costumo criar expectativas altas para posteriormente não ter desilusões, mas com toda a franqueza a nossa equipa é a EQUIPA.
Naturalmente que sabes que pertences a um grupo com atletas que jogam futsal há vários anos. Ocupas um lugar de responsabilidade, porque além de teres a preocupação de defender também tens de transmitir à equipa a segurança necessária. Como te sentes com essa responsabilidade e como és tratada por todos?
Como se sabe, a posição de guarda-redes tanto pode ser a mais ingrata como a mais louvável, pois é em nós que começa ou acaba a jogada. Nós podemos ser capazes do melhor e do pior... quando falhamos o marcador altera-se, quando damos o melhor fazemos defesas impossíveis. É verdade que se joga em equipa, mas também temos plena consciência que é por nós que a bola não pode passar... somos nós que evitamos aquilo que todas as atletas anseiam... o golo!
A melhor arma de uma guarda-redes é a experiência que vai adquirindo ao longo dos anos. É esta que permite antecipar a jogada e intercepta-la antes que ocorra, que permite a evolução da análise de jogo, que nos proporciona e o poder de aconselhar as jogadoras de campo e "gritar", no bom sentido, para que se movam no sentido correcto e para o local exacto.
Quando falho, é nesse momento que tenho o maior apoio de toda a equipa e é nesse momento que se vê a união de todas. É indescritível a sensação de saber que está toda a equipa do meu lado e que como somos uma equipa, ultrapassamos o problema unindo-nos ainda mais.
E o que ainda esperas desta época?
Depois do magnífico 2.º lugar no campeonato, espero vencer a Taça, porque a equipa merece por tudo o que tem feito em apenas 6 meses de trabalho em conjunto e porque é sempre bom ganhar um título.
Para finalizar queres deixar uma palavra a todos quantos vibram e acreditam no futsal feminino?
Sim, que nunca deixem de acreditar em nós, pois precisamos do apoio de todos para sermos grandes.

CURIOSIDADES

Cor: Amarelo
Número: 44
Personalidade: Forte e decidida
Interesses: Música e equitação
Momento importante: Ainda não o tive. Aquele que nunca esquecerei ainda irá acontecer, por isso não vou apontar coisas básicas.
Música: A música define o momento, por isso todas as músicas são importantes, não havendo nenhuma em especial, mas antes uma infinidade delas.
Livro: Alma de Pássaro (Margarida Rebelo Pinto)
Filme: Orgulho e Preconceito
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domingo, 22 de março de 2009

ADC GUALTAR VICE-CAMPEÃO

A equipa da ADC Gualtar, em estreia absoluta no Campeonato, sagrou-se vice-campeã distrital, mostrando um grande desempenho e qualidade.
Terminou o campeonato em 2.º lugar, sendo também a 2.ª equipa menos batida do campeonato e o segundo melhor ataque.
Este 2.º lugar foi inteiramente merecido pela atitude, entrega e união demonstrada.
Para todas as atletas e equipa técnica os merecidos parabéns pelo honroso lugar alcançado.
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ADC GUALTAR - 5 : 1 - GD NUN'ALVARES

A ADC Gualtar realizou ontem o último jogo referente ao Campeonato, perante uma equipa bem organizada, o GD Nun'Alvares.
Na primeira parte a equipa da ADC Gualtar entrou relaxada, com as movimentações a serem feitas de forma lenta e como consequência as transições a serem demasiado previsíveis. Pese embora estes factores, Nuskinha marcou o primeiro golo, através de uma penalidade a castigar uma mão da atleta adversária.
A equipa do GD Nun'Alvares criou sempre perigo, através de contra-ataques, dando trabalho a Aurora, que se mostrou segura.
Tempo ainda para Tracy marcar o 2-0, resultado com que as equipas foram para o intervalo.
Na segunda parte a postura da ADC Gualtar alterou-se, com a equipa a mostrar mais vontade e determinação, acelerando os processos e mostrando mais qualidade de jogo.
Mélissa, após jogada individual, marcou com naturalidade o 3-0. Após mais algumas jogadas de belo efeito, Susana apontou o 4-0.
O Nun'Alvares nunca baixou os braços e chegou ao tento de honra, merecido. Com o resultado em 4-1 a equipa da ADC Gualtar fez posse de bola, com oportunidade de algumas atletas poderem mostrar a sua qualidade, caso de Tita, que apontou o seu primeiro golo da época, último golo da partida e também da ADC Gualtar no campeonato.
O jogo terminou com o resultado em 5-1, que levou a ADC Gualtar a manter o segundo lugar no campeonato.
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sexta-feira, 20 de março de 2009

quarta-feira, 18 de março de 2009

ENTREVISTA A CÁTIA...

Cátia Coelho, conhecida no futsal por Ka, veste a camisola 7 da ADC Gualtar. Entrou com a época a meio, a convite da equipa técnica, com quem trabalhou na época passada.

Ka na primeira pessoa...

Apesar de jovem, contas já com alguns anos de experiência, primeiro no futebol, depois no futsal. Queres falar-nos do teu percurso desportivo?
Não posso dizer que o meu percurso seja grande. Esta é a terceira equipa que represento. Comecei por representar uma equipa de futebol, o CD Vinhós e só na época passada passei para o futsal, tendo representado a ADER Mogege. Posso dizer que durante estes anos tenho vindo a fazer o que os responsáveis me vão pedindo e já passei por experiências boas, mas também más, tal como tudo na vida.
E a meio desta época surges ligada à ADC Gualtar. Como é que tudo aconteceu?
O treinador da ADC Gualtar já me conhecia, pois foi meu treinador na equipa da ADER Mogege. Recebi a proposta a meio da época, tive de pensar muito bem pois estava a praticar outra modalidade. Tive o apoio de algumas pessoas próximas, que me incentivaram a seguir o que realmente gosto e aquilo que realmente me sinto bem a fazer. Assim, aceitei a proposta e é mais um marco no meu percurso.
Antes do convite, estavas a ter uma nova experiência, praticavas Andebol. Sentias a falta do futsal?
Sim, é verdade que sim. Tive uma experiência no Andebol, que classifico como muito agradável, fiz novas amizades, tentei enquadrar-me na modalidade e penso que cumpri com o que me foi pedido. A meio da época senti que não estava a fazer o que realmente gostava e aquilo que me faz bem. Entretanto recebi a proposta e juntei o útil ao agradável. Não digo que foram saudades, mas sim o desejo de voltar a jogar futsal, que na verdade é a modalidade que mais gosto de praticar.
E ao entrares de corpo e alma neste novo desafio, certamente criaste expectativas. A equipa tem correspondido a essas expectativas?
Sim, criei, porque qualquer pessoa que entra para um grupo cria sempre novas expectativas. Posso dizer que estão a corresponder às expectativas que eu criei. Apesar de não ter estado no futsal desde o início da competição, sempre tive a par de quase tudo o que se passava. Sempre ouvi falar que a ADC Gualtar tinha uma excelente equipa, capaz de surpreender tudo e todos. Agora que lhe pertenço, tenho cada vez mais certeza disso.
E naturalmente que apesar de teres pouco tempo de equipa, já deves ter consciência do importante papel que cada pessoa desempenha e da responsabilidade que tal representa. Como é trabalhar com este grupo?
Cada pessoa tem o seu papel e penso que cada uma de nós dá o máximo para que consiga atingir os objectivos propostos. Quanto à questão, na verdade, ao princípio custou-me um pouco. Apesar de não ter parado e do meu rendimento físico não ter baixado, foi um pouco complicado porque estive meio ano sem jogar futsal e não foi fácil voltar a jogar de um momento para o outro. Foram-me colocados alguns desafios, que na verdade (e é isto que sinto) não consegui atingir. Tenho sempre o apoio das minhas colegas para continuar e fazer o meu melhor, mas não me sinto capaz de dizer que consegui. Desde já peço deculpa a toda a equipa, que depositou muita confiança em mim e na função que eu ía desempenhar.
E com o campeonato a terminar, o que é que ainda esperas desta época?
Nesta altura não há muito que possa esperar, a não ser o 2.º lugar no campeonato, que é o mais merecido devido ao nosso esforço, dedicação e união dentro e fora do campo e também o prémio que vamos tentar dar a todos aqueles que nos têm apoiado em cada jogo, prémio esse que dará alento à equipa para continuar a seguir em frente e a fazer tudo para que um dia possamos fazer a festa de campeões. Refiro-me à final da taça, que neste momento é o meu desejo da época.
Para finalizar queres deixar uma palavra a todos quantos vibram e acreditam no futsal feminino?
Sim, que nunca desistam do futsal feminino, pois ainda podemos ser grandes no nosso país. O futsal não é só para os rapazes, é para quem ainda acredita nele.

CURIOSIDADES

Cor: Amarelo
Número: 7
Interesses: Futsal e futebol
Personalidade: Lutadora e boa pessoa.
Momento importante: Nenhum em especial
Música: Long trip alone (Dierks Bentley)
Livro: Nenhum em especial
Filme: Rec

segunda-feira, 16 de março de 2009

VITÓRIA SC - 2 : 4 - ADC GUALTAR

A ADC Gualtar realizou ontem o penúltimo jogo do Campeonato, tendo defrontado a equipa do Vitória de Guimarães. O jogo realizou no Pavilhão do Vitória SC e pela terceira vez esta época a ADC Gualtar venceu este adversário.
Foi um jogo bem disputado, com as equipas a respeitarem-se e a lutarem pela vitória.
A ADC Gualtar realizou duas partes distintas... uma primeira parte onde cumpriu tacticamente, mas onde cometeu um ou outro erro defensivo e uma segunda parte mais rigorosa, mostrando mais concentração na defesa e bons momentos de ataque.
Assim, na primeira parte o jogo começou praticamente com a ADC Gualtar a falhar uma penalidade, por intermédio de Nuskinha, permitindo uma boa defesa à guarda-redes contrária. Com a equipa a defender bem e a contra-atacar, Tracy chegou ao golo aos 10 minutos, após uma transição rápida defesa-ataque. A vencer, a ADC Gualtar manteve-se a defender em losango, que se mostrou impenetrável.
O Vitória apenas conseguiu chegar ao empate fruto de uma bola parada, com culpas para as atletas da ADC Gualtar, que facilitaram nas marcações. Seguiu-se alguma desorientação, que resultou numa perda de bola a meio campo, que isolou a atleta do Vitória, que fez o 2-1.
Antes de terminar a primeira parte tempo ainda para F. Raquel fazer o empate, restabelecendo-se da perda de bola que tinha originado o golo do Vitória.
Na segunda parte a ADC Gualtar entrou decidida, com vontade de vencer o jogo e a defender de forma irrepreensível. O Vitória viu-se limitado a rematar de longe, com Aurora a não deixar que a sua baliza fosse violada.
A equipa visitante, mostrou muito consistência não só a defender mas também a atacar, com excelentes trocas de bola e excelentes momentos de futsal. A qualidade individual das atletas da ADC Gualtar causava estragos, sendo que o Vitória usava faltas para as travar. Numa dessas sucessivas faltas o Vitória ficava temporariamente reduzido a 4 elementos, fruto da mostragem de segundo amarelo e consequente expulsão de uma atleta.
O Gualtar pressionou e aproveitou o facto para marcar por intermédio de Susana, colocando o resultado em 2-3 à passagem do minuto 15.
A defender de forma exímia e com um rigor só ao alcance de grandes equipas, a equipa de Braga controlou os acontecimentos e o Vitória não mostrou argumentos para contrariar o rumo do jogo, sendo que à passagem do minuto 20, Nuskinha marcou o golo da noite, num remate ao ângulo superior direito, colocando o resultado no 2-4 final.
Uma última palavra para as atletas da ADC Gualtar, que mostraram mais uma vez atitude, querer e determinação, além de uma grande postura e rigor táctico, em busca do segundo lugar do Campeonato, que agora e com grande mérito lhe pertence.

sexta-feira, 13 de março de 2009

17.ª JORNADA do CAMPEONATO AF BRAGA

Vitória SC vs ADC Gualtar

Domingo, 15 de Março de 2009, 21h00

Pavilhão Vitória SC - Guimarães

ENTREVISTA A FERNANDO....

Fernando é enfermeiro de profissão e tem a missão de assistir as atletas da ADC Gualtar, quando apresentam algum problema físico. Abraçou esta época o projecto, a convite da equipa técnica, uma vez que já possuía experiência no futsal feminino.

Fomos conhecê-lo melhor...

Dado o seu percurso académico e toda a sua experiência em termos de carreira na área da saúde, de que forma e quando se ligou ao futsal feminino?
A minha ligação ao futebol feminino remonta a 87/88, onde assisti atletas de futebol 11 do SC Braga. Essa ligação interrompeu-se com o serviço militar. Em 2007 a minha filha Alexandra começou a praticar futsal com um grupo que se treinava em Arnoso, federando-se em 2007/2008 pela DEC Arnoso. Esta equipa, que iniciava a sua aventura como federada, não tinha massagista, pelo que entendi por bem colocar os meus conhecimentos e experiência ao seu serviço. Desta forma pude, mais uma vez, contribuir para o desenvolvimento de algo tão bonito e tão importante como é a prática desportiva, o convívio entre jovens e a quebra do tabú que o futebol é só para homens.
E esta época surge ligado a este novo projecto na ADC Gualtar. Como é que tudo aconteceu?
Após o final da época passada já tinha ouvido falar deste projecto, que assentava na constituição de uma equipa ambiciosa, com experiência e com objectivos bem delineados. Projecto esse que conheci melhor através de uma atleta com quem trabalhei a época passada. Quando a minha filha aceitou o convite para jogar na ADC Gualtar, também me foi endereçado o convite para assitir as atletas da equipa. Naturalmente aceitei, juntando o útil ao agradável, já que tinha de acompanhar a minha filha nos jogos.
Muita gente se tem referido à equipa como uma "família" dada a união que existe no grupo. Certamente que muitos desconhecem que existem mesmo laços familiares, como é o caso do Fernando e da sua filha Alexandra. Como é que lidam com o facto de fazerem parte da mesma equipa?
Para nós é uma experiência fantástica, porque nos obriga a separar os desejos pai e filha do rigor desportivo. O primeiro ano foi de alguma ansiedade pois não queríamos que os laços familiares toldassem a lucidez do rigor desportivo, nem causassem qualquer tipo de influência negativa junto da restante equipa técnica. Agora já estamos habituados, embora se note uma cumplicidade entre os dois. A alexandra vai-me dando a perspectiva do ponto de vista da atleta dentro de campo e no treino e eu dou-lhe a perspectiva do técnico que está no banco, o que nos ajuda a evoluir pois temos de ser o mais objectivos possíveis. Tudo isto é facilitado pela união que existe no seio da equipa, que apesar de haver um grupo que já trabalha junto há uns anos, quase não se distingue do resto, tal é a forma amiga e familiar que recebe e trata os elementos que se juntam a esta "família".
Existe muitas vezes a ideia que o futebol/futsal é mais talhado para o género masculino pelo esforço físico que implica e que o género feminino, sendo naturalmente mais sensível, se queixa mais que os rapazes. Quer comentar esta afirmação?
Para além do futebol feminino também tive uma passagem pelo futebol masculino, pelo que posso afirmar, com toda a propriedade que essa ideia é falsa. A experiência que tenho é que as raparigas são mais objectivas nas suas queixas e por vezes suportam melhor a dor do que os rapazes. Quanto ao esforço físico, tal como acontece com oa rapazes, depende da preparação que fazem e da motivação que têm, neste aspecto são iguais. Nos escalões unisexo é uma falsa questão porque competem com atletas do mesmo sexo.
Quanto à habilidade, técnica, inteligência desportiva, penso que as mulheres, pela sua sensibilidade, se tiverem igualdade de oportunidades em relação aos rapazes, conseguem apresentar um futebol muito mais agradável, mais elaborado.
E como são as atletas da ADC Gualtar?
As atletas da ADC Gualtar são umas lutadoras, maduras não só como atletas mas também como pessoas, relacionando-se como "irmãs". Comportam-se como uma "família", ajudando-se mutuamente e alertando as colegas para os aspectos que necessitam de corrigir. Acho que a palavra que melhor as descreve é "irmãs", em que se verifica uma relação de irmãs mais velhas e irmãs mais novas.
Ao entrar de corpo e alma neste novo desafio, certamente criou determinadas expectativas. A equipa tem correspondido a essas expectativas?
A equipa não só tem correspondido como tem excedido as minhas expectativas, que se espelha quando a equipa é referida como uma "família". O futsal, ou outra modalidade colectiva, não é só resultados desportivos. É todo um envolvimento, uma partilha, uma comunhão de valores, todo um conjunto de inter-relações pessoais, que quando atingem o ponto de amizade e familiaridade, potenciam o resultado desportivo. Esta equipa para mim, já não é apenas um grupo de atletas e técnicos que se articulam para atingir um objectivo, é uma "família" que tem um objectivo comum e que está lá para se apoiar e ajudar incondicionalmente nos bons e maus momentos.
Tal como referi na questão anterior, a sua entrega tem sido total, procurando o bem-estar constante do grupo. Esperava entregar-se deste jeito quando integrou o grupo?
Quando integrei o grupo já esperava entregar-me deste jeito, porque para mim é o poder participar num projecto que não se limita a lutar pelo desenvolvimento de uma prática desportiva feminina numa modalidade tradicionalmente masculina, mas sim levar mais alto o futsal feminino do Minho.
O futsal feminino está em franco crescimento e muito se tem falado da necessidade de um campeonato de âmbito nacional e da reactivação da selecção nacional. Como comenta o estado actual do futsal feminino?
Acho que o futsal feminino está em franco crescimento, que se pode observar pelo aumento das equipas participantes. Pese embora as dificuldades que existem para que estas equipas consigam sobreviver, porque acarreta grandes despesas... o aluguer do pavilhão, as deslocações, os equipamentos, as inscrições das atletas, os lanches para depois dos jogos, os estágios, o material de massagista, as despesas clínicas com as atletas lesionadas, etc. Contudo, se devidamente apoiado, o futsal feminino tem potencial de crescimento e não podemos esquecer o seu grande papel social, ao incutir hábitos saudáveis de vida nas jovens que o praticam, ao incutir-lhes sentido de responsabilidade, de colaboração, de partilha, de amizade...
Para finalizar, quer deixar uma palavra a todos quantos acreditam no futsal feminino?
A todos quantos acreditam no futsal feminino quero pedir que nunca desanimem perante as dificuldades, porque as nossas jovens merecem o direito de jogarem, conviverem e divertirem-se de forma saudável. Para finalizar deixo os meus parabéns pelo trabalho, dedicação e esforço de todos aqueles que lutam pelo futsal feminino.

CURIOSIDADES

Cor: Encarnado
Número: 9
Interesses: Música, Informática, Desporto
Personalidade: Introvertido, Divertido, Insatisfeito
Momento importante: Casamento
Música: Time (Pink Floyd)
Livro: O Segredo
Filme: África Minha

segunda-feira, 9 de março de 2009

ADC GUALTAR - 0 : 0 - SC MARIA DA FONTE

Realizou-se ontem mais um jogo a contar para o Campeonato. A ADC Gualtar recebeu o Maria da Fonte, num dos jogos relativos à 16.ª jornada.
Quem se deslocou ao Pavilhão da Morreira certamente que deu por bem empregue o seu tempo, pois assistiu a uma partida com emoção e muita entrega. A emoção foi proporcionada pelos inúmeros lances de possível golo da ADC Gualtar, fruto dessa entrega única das suas atletas.
E este jogo resume-se muito facilmente, com um completo domínio da equipa da casa, do primeiro ao último minuto, defendendo de forma exímia e com um rigor táctico só ao alcance de grandes equipas. Conseguiu fazer com que a equipa contrária não conseguisse entrar uma única vez na área, resumindo o seu perigo a 2 remates, em toda a partida, o que é muito pouco para a equipa campeã da época anterior!
Além de uma excepcional qualidade defensiva, a ADC Gualtar soube alternar entre transições rápidas defesa-ataque e ataque organizado, mostrando grande maturidade de jogo, que empolgava e deliciava o público na bancada.
A realizar uma exibição excelente, não se pode falar em má finalização da equipa da casa, mas antes no facto da equipa visitante ter tido a sorte do jogo, pois viu a bola teimar em não entrar, ora batendo numa, ora batendo noutra atleta... enfim, batendo em todo o lado e ficando sempre a centímetros de transpor a linha de baliza.
Resultado injusto perante tão grandiosa exibição da ADC Gualtar!
Uma palavra para as atletas, que mostraram extraordinária qualidade, juntando um carácter, querer e determinação sem igual.
No final o público deu a devida resposta ao que se passou em campo... uma ovação para a única equipa que quis vencer o jogo e que mostrou uma grande classe!!!

sexta-feira, 6 de março de 2009

terça-feira, 3 de março de 2009

ENTREVISTA A ALEXANDRA...

Alexandra é guarda-redes e veste a camisola 1 da ADC Gualtar. Após uma primeira experiência no futsal, teve esta época a oportunidade de representar a nossa equipa. Com apenas 17 anos faz da humildade, querer e determinação as suas grandes armas para evoluir e lutar para ser cada vez melhor.

Alexandra na primeira pessoa...

Queres contar-nos quando e como descobriste o jeito para a baliza?
Nunca me senti muito à vontade como jogadora de campo, pois tinha alguma dificuldade em orientar-me no espaço e em jogar com os pés. Assim, quando há 2 anos me iniciei no futsal, na equipa DEC Arnoso, optei pela baliza. No início tive muita dificuldade em adaptar-me à posição, mas aos poucos, com muito trabalho e sobretudo paciência por parte de toda a equipa, consegui melhorar e alcançar um nível próximo da guarda-redes titular. Nessa altura senti, pela primeira vez, que o meu futuro estava "entre os postes". E com apenas 17 anos, nesta que é a tua época no futsal, surges ligada a este novo projecto na ADC Gualtar. Como é que tudo aconteceu?
Foi tudo muito repentino e inesperado. Quando estava próximo o início de época tive a oportunidade de participar num treino. Passados uns dias fui convidada para ficar e como é óbvio aceitei.
E o que sentiste quando te foi dada a oportunidade de trabalhar numa equipa como a ADC Gualtar?
Fiquei muito feliz, pois não só me foi dada a oportunidade de evoluir e aprender com a ajuda de uma equipa técnica e atletas experientes, como também me permitiram fazer parte da "família" Gualtar.
E como podes, nesta altura, classificar esta nova experiência?
Até agora tem-se revelado uma experiência muito positiva e enriquecedora. Estou a fazer parte de um grupo caracterizado pela amizade, união, força, espírito de luta e ambição. É muito motivador poder fazer aquilo que mais gosto, evoluir e crescer, no seio de uma "família" como a nossa.
Quando entraste para a equipa certamente criaste determinadas expectativas. A equipa tem correspondido a essas expectativas?
Quando cheguei à ADC Gualtar já sabia que era uma equipa de grande qualidade e que lutaria pelo campeonato. O que eu desconhecia era a amizade, união e apoio que se vivia no seio da equipa. Nunca pensei encontrar uma verdadeira "família" no balneário. Neste aspecto posso afirmar que a equipa superou largamente as minhas expectativas.
Naturalmente que sabes que pertences a um grupo com atletas que jogam futsal há muitos anos. Sendo das mais novas do grupo como te sentes e como és tratada por todos?
É muito agradável fazer parte de um grupo com estas características. Sendo das mais novas e menos experiente, ainda tenho muito para aprender. Contudo, no seio deste grupo, isso torna-se tarefa mais fácil. Quer a equipa técnica quer as atletas procuram ensinar, motivar e apoiar-me o máximo possível. Esta atitude, para além de me fazer querer chegar cada vez mais longe, faz-me sentir muito orgulhosa e feliz por ter decidido integrar a equipa.
E o que ainda esperas desta época?
Esta época espero que consigamos manter os nossos objectivos intactos e já que temos a possibilidade, espero vencer a Taça, sempre com a mesma vontade, espírito de luta e união.
O futsal feminino está em franco crescimento e muito se tem falado da necessidade de um campeonato de âmbito nacional e da reactivação da selecção nacional. Como atleta, como comentas o estado actual do futsal feminino?
O futsal feminino é, actualmente, uma modalidade muito popular e competitiva. Cada vez mais atletas se mostram interessadas em ter um papel activo no futsal. Seria interessante que se realizassem investimentos no sentido de dinamizar este desporto. A reactivação da selecção ou a criação de um campeonato nacional são duas medidas que poderiam ter um papel fundamental no desenvolvimento do futsal feminino em Portugal, uma vez que permitiriam um intercâmbio de conhecimentos, o aumento do ritmo competitivo e a difusão da modalidade a nível nacional.
Para finalizar queres deixar uma palavra a todos quantos vibram e acreditam no futsal feminino?
Obrigada por acreditarem! Nunca é desistam de apoiar o futsal feminino, pois esta é uma modalidade "com" e "para" o futuro.

CURIOSIDADES

Cor: Vermelho
Número: 12
Interesses: Desporto
Personalidade: Determinada e lutadora
Momento importante: Nascimento dos irmãos
Música: "Não sou o único a olhar o céu"
Livro: "A Pátria fomos nós" e "Mourinho: porquê tantas vitórias"
Filme: "O Golo"

segunda-feira, 2 de março de 2009

BRITO SC - 0 : 6 - ADC GUALTAR

A equipa da ADC Gualtar fez ontem mais um jogo referente ao Campeonato e conseguiu mais uma vitória, desta feita em casa da equipa do Brito SC.
O jogo começou com o natural domínio da ADC Gualtar, que abriu o marcador logo aos 4 minutos por intermédio de F. Raquel. Aos 16 minutos foi a vez de Mélissa fazer o golo, após boa jogada e excelente remate. A vantagem podia ter sido ampliada, mas a boa exibição da guarda-redes do Brito SC impediu que tal acontecesse.
Na segunda parte o jogo continuou a ser comandado pela ADC Gualtar, que com naturalidade foi ampliando a vantagem. O 3-0 foi marcado por Nuskinha, seguindo-se mais 2 golos, primeiro por F. Raquel e depois por Susana, que fechou a contagem, naquele que foi o 6-0 final. Destaque também, nesta segunda parte, para a exibição da guarda-redes contrária, que impediu que a vantagem foi bem mais dilatada.
Uma palavra para o muito público presente, que apoiou as duas equipas e que foi presenteado com belas jogadas de futsal.

Marcadoras: F. Raquel (3), Mélissa (1), Nuskinha (1) e Susana (1).