ENTREVISTA A MARLENE

Marlene Sousa veste a camisola 24 da ADC Gualtar. Após uma primeira experiência no futsal, teve esta época a oportunidade de representar a nossa equipa com apenas 18 anos, mostrando qualidade e vontade de evoluir.

Marlene na primeira pessoa...

Queres contar-nos quando e como descobriste o jeito para a bola?
Desde muito cedo que descobri um bichinho pelo desporto dentro de mim. Sempre adorei praticar desporto, nomeadamente atletismo e futebol. Durante os intervalos da escola e quando chegava a casa jogava sempre futebol com os meus vizinhos. Depois aos 14 anos entrei na equipa da freguesia, que depois acabou.
Na época passada surgiu um convite para jogar na DECA (Desportivo e Cultural de Arnoso). Assinei e joguei algum tempo mas devido a vários factores negativos, que não importa referir, notei que não conseguia evoluir tanto como desejaria e podia, levando-me a desanimar e optar por deixar a equipa.
E com apenas 18 anos, nesta que é a tua segunda época do futsal, surges ligada a este novo projecto da ADC Gualtar. Como é que tudo aconteceu?
A F. Raquel, minha actual colega de equipa, falou-me na possibilidade de eu ir às captações. Quando soube que teria hipótese de jogar numa equipa de grande qualidade, não pensei duas vezes e fui tentar a sorte, pois sabia que era uma equipa unida, onde poderia evoluir e aprender mais e mais. Felizmente consegui ser uma das eleitas para ingressar na equipa.
E como te sentiste quando foi dada a oportunidade de trabalhar numa equipa como a ADC Gualtar?
Acima de tudo um grande orgulho, pois não é todos os dias que se tem a oportunidade de trabalhar com atletas de grande nível, com muita experiência e com uma equipa técnica que muita gente deseja... simplesmente fantástica.
E como podes, nesta altura, classificar esta nova experiência?
Sinto-me orgulhosa porque jamais me tinha imaginado numa grande equipa, com muito talento e onde, acima de tudo, sou respeitada.
Quando entraste para a equipa certamente criaste determinadas expectativas. A equipa tem correspondido a essas expectativas?
Sim, de facto tem correspondido, se calhar mais do que esperava, o que é muito bom.
Como era uma equipa que se estava a formar, nunca imaginei que a adaptação de todas as atletas fosse tão fácil, até porque éramos de equipas diferentes e algumas não se conheciam muito bem.
Naturalmente sabes que pertences a um grupo de atletas que jogam há bastantes anos. Sendo das mais novas do grupo, como te sentes e és tratada por todos?
Sinto-me muito bem. Sou tratada e acarinhada por todos de forma igual.
E o que esperas desta época?
Espero fazer uma grande época, dar o meu melhor e corresponder às expectativas do treinador. Espero também dar o meu contributo a nível individual e colectivo para que juntas consigamos alcançar os nossos objectivos e se possível vencer algo.
O futsal feminino está em franco crescimento e muito se tem falado da necessidade de um campeonato de âmbito nacional e da reactivação da selecção nacional. Como atleta, como comentas o estado actual do futsal feminino?
Sim, felizmente está em franco crescimento. Poderia estar melhor ainda se houvesse mais apoio.
Infelizmente ainda se olha muito e apenas para as modalidades masculinas. O futsal feminino merece mais...
Para finalizar, queres deixar uma palavra a todos quanto vibram e acreditam no futsal feminino?
Sim, para os que gostam de jogar/apoiar que continuem a vibrar com o futsal feminino, pois se não o fizerem quem perde é o futsal.
Acreditem também nas capacidades das atletas.

CURIOSIDADES

Cor: azul-bébé
Número: 20
Interesses: Futsal, curso (desporto) e amigos
Personalidade: Ambiciosa e determinada
Momento importante: Nascimento da Carolina (prima)
Música: Nobody's Home (Avril Lavigne)
Livro: Um fio de fumo nos confins do mar
Filme: Não tenho nenhum de eleição